ATIVIDADES DO NÚCLEO DE METAFÍSICA

email: contato@nucleometafisica.com.br

Sempre que algo em sua vida não flui da melhor maneira, é sinal que você possui crenças e pensamentos limitantes, falsos, ou ilusórios, em aspectos relacionados à área que não vai bem.
É possível identificar e substituir crenças e pensamentos no sentido de obter melhores resultados. A metafísica moderna atua nessa linha através de estudos sobre o que é a vida de fato e da facilitação de processos de autoconhecimento e autovalorização.
Nessa direção desenvolvemos as seguintes atividades:
*Terapia Metafísica – atendimento individual ou em grupo
* Academia de Felicidade – grupos de estudos voltados ao autoconhecimento
*Faça o amor dar certo – diversas atividades voltadas ao desenvolvimento e realização afetiva
* Terapia de Emagrecimento pelo Autoconhecimento

Núcleo de Metafísica - São Paulo
Avenida Senador Casemiro da Rocha,994 - Vila Mariana
Fone: (11) 2574-2815

Rua Jarinu, 611 - Tatuapé
Fone: (11) 949793502

Núcleo de Metafísica - Campinas
Rua Gil Vicente, 43 - Taquaral
Fone: (19) 3267-2225
(19) 99224-0023

TERAPIA ON LINE

Se você mora em outra cidade, ou tem pouco tempo para deslocamento, experimente uma sessão de terapia on line por Skype ou MSN, com horário pré-agendado.
A idéia surgiu há alguns anos quando duas clientes mudaram para São Paulo e Brasília. É realizada uma primeira sessão gratuita para que seja verificada a afinidade da pessoa com o processo e com o terapeuta.
www.nucleometafisica.com.br/terapia-online/

domingo, 15 de maio de 2011

Filme: "O vencedor"



Com sete indicações e duas estatuetas do Oscar - melhor atriz coadjuvante (Melissa Leo) e ator coadjuvante (Christian Bale) -, O Vencedor conta a história real de "Irish" Micky Ward (Mark Wahlberg), um dos maiores boxeadores dos anos 1980, que depois de enfrentar muitas dificuldades e quase desistir, se tornou campeão mundial. Micky Ward começou a lutar influenciado pelo meio-irmão mais velho Dicky Ecklund (Christian Bale), uma lenda do boxe que acabou desperdiçando seu talento com drogas e brigas de rua. Chega a hora, então, de Micky superar as conquistas do irmão, se encher de esperança e batalhar para conquistar o título mais importante de todos. Para isso, ele conta com a ajuda da família em seus treinos, mas tem que lidar com o desprezo e falta de apoio de muitos, que não acreditam que ele possa conseguir algum sucesso no boxe. Uma história sobre a conquista dos próprios sonhos, a cinebiografia foi baseada no livro Irish Thunder: The Hard Life and Times of Micky Ward, de Bob Halloran. No drama, o diretor David O. Russell e o protagonista Mark Wahlberg repetem a parceria que começou em Huckabess - A Vida é uma Comédia.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Filme "Um doce olhar"

Um filme turco com pouco movimento (para deixar derreter na boca...rs) que propicia tempo para a contemplação e mergulho na alma humana sentindo com os personagens os seus (e nossos) medos e possibilidades de superação.
Perceber nossos medos é sempre o primeiro passo para superá-los.

Apesar de poucas falas existe muito movimento na ebulição dos sentimentos de Yusuf.
O título original é Bal, que significa Mel. Mas nosso título encaixa-se bem, tal a meiguice do olhar de Yusuf, interpretado de forma fascinante pelo jovem ator Bora Altas.
O roteiro não mostra um menino ideal, digno de pena e sorrisos. Ele é um ser humano real e completo, com suas qualidades e defeitos, oferecendo alguns golpes baixos quando cegado pelo ciúme ou por seus desejos.
por Cristiane Lucchetti


Resenha por Miguel Barbieri Jr:
Premiado com o Urso de Ouro no último Festival de Berlim, o drama turco possui exotismo para ter conquistado o júri da mostra alemã, capitaneado pelo cineasta Werner Herzog. Belo, porém bastante singelo, é um filme que remete ao cinema iraniano, seja pelas paisagens isoladas do mapa, seja por ter uma criança como protagonista, seja por enfatizar as imagens e não as palavras. A trama é ambientada numa região montanhosa da Turquia e flagra a rotina diária de uma humilde família. Quase sempre vigiado pelo filho, um apicultor (Erdal Besikçioglu) sobe em frondosas árvores atrás de suas colmeias — é do mel que ele tira o sustento. Quando não está na companhia do pai, o fofo garotinho Yusuf (Alev Uçarer) vai à escola aprender a ler e a escrever. O registro funciona em frente dupla: trata-se de uma cinema poético, vagaroso e com pegada documental. Nada muito original ou diferente do que já foi feito antes. Estreou em 20/08/2010.
Terceira parte da trilogia do personagem Yusuf, dirigida pelo cineasta turco Semih Kaplanoglu. Nos filmes anteriores, Yumurta (Ovo), de 2007, e Sut, (Leite), de 2008, a vida de Yusuf adolescente e adulto é explorada, mas é neste último ato que conhecemos a sua infância. Os dois filmes anteriores não foram lançados comercialmente no Brasil, mas cada filme é auto-suficiente e funciona separadamente, sem que assistir aos outros seja um pré-requisito para entender a história. Agora fico na esperança de ver o resto da obra de Kaplanoglu lançada por aqui, nos cinemas e em DVD.

CURIOSIDADES
- Último capítulo da trilogia pela busca da alma, composta por Süt (2008) e Yumurta (2007).
PRÊMIOS
- Vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2010.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Semih Kaplanoglu
Elenco: Erdal Besikçioglu, Tülin Özen, Alev Uçarer, Bora Altas
Produção: Semih Kaplanoglu
Roteiro: Semih Kaplanoglu, Orçun Köksal
Fotografia: Baris Ozbicer
Duração: 103 min.
Ano: 2010
País: Turquia/ Alemanha
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Heimatfilm / Kaplan Film Production
Classificação: 14 anos

quinta-feira, 17 de março de 2011

Filme: "Em um mundo melhor"

Creio merecido o prêmio do Oscar de melhor filme estrangeiro.
O filme me conduziu à idéia de que não vale julgar, mas fazer a nossa parte para um mundo melhor. Pessoas que tem atitudes sem amor, de raiva e agressivas estão em posição de defesa, se sentindo ameaçadas e atacam para se defender. Ao entendermos isso, podemos agir de forma a resgatar algumas delas através da compreensão e do amor. De certa forma é o que faz o personagem Anton. Parece que podemos espalhar esse comportamento aos que estão à nossa volta.



(Hævnen, Dinamarca/Suécia, 2010), dirigido por Susanne Bier. Anton é um médico que divide sua vida numa idílica cidade da Dinamarca com o trabalho num campo de refugiados africanos. Nesses dois mundos distintos, ele e sua família enfrentam conflitos que os levam à difícil escolha entre a vingança e o perdão. Anton e sua esposa Marianne têm dois filhos pequenos e estão separados e brigando pelo divórcio. Elias, o filho mais velho de 10 anos, está sofrendo bullying na escola até ser defendido por Christian, um aluno novo recém chegado de Londres com o pai, Claus. A mãe de Christian faleceu recentemente em decorrência de um câncer e o garoto está muito tocado pela morte dela. Com Mikael Persbrandt, Trine Dyrholm, Ulrich Thomsen, William Jøhnk Nielsen e Markus Rygaard.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Filme: Ágora

Dia 12/03/2011 - sábado - 15:00

Assistiremos o filme e comentaremos dentro de uma visão metafísica.

Vagas esgotadas!

segunda-feira, 7 de março de 2011

PROJETO "FAÇA O AMOR DAR CERTO"

Relacionar-se bem afetivamente é ao mesmo tempo uma das maiores vontades e um dos maiores desafios do ser humano.
O projeto “FAÇA O AMOR DAR CERTO” surgiu como forma de auxiliar todas as pessoas interessadas em melhorar sua vida afetiva.
É composto por diferentes seguimentos definidos conforme o objetivo de cada pessoa.
-TERAPIA RELACIONAL BREVE
Terapia individual realizada em poucas sessões (de quatro a doze, conforme cada caso).
Tem a finalidade de identificar e tratar de forma objetiva alguns comportamentos e pensamentos que se opõem à obtenção de relações afetivas mais realizadoras.
Tem direcionamentos específicos conforme os casos abaixo:
* Para pessoas sem um relacionamento afetivo atual
- Avaliação da disponibilidade emocional para uma nova relação: Procura identintificar se não existem cicatrizes como mágoas, raiva, desejo de retomar uma relação passada. Avalia também possíveis medos de um novo relacionamento;
-Auxilio na identificação dos padrões de comportamento afetivo visando resultados positivos em futuro relacionamento;
-Definição de perfil visando o encontro de novo parceiro afetivo;
-Definição do perfil de parceiro desejado;, bem como características importantes para seu novo parceiro afetivo. Quando a pessoa tem bom grau de autoconhecimento e tem claras quais as qualidades que deseja encontrar no parceiro, fica mais fácil identificar pessoas potenciais quando estas surgem e a chance de iniciar envolvimentos com quem não tenha afinidades fica reduzida;
O início de novo relacionamento durante a terapia é desejavel para que o que está sendo aprendido possa ser melhor aplicado. O projeto mantém cadastro de diversas pessoas livres para uma nova relação e realiza apresentações visando formar novos casais.
*Para pessoas que mantêm uma relação atual, que prefiram fazer sessões sem a participação do companheiro. A técnica terapêutica também atinge excelentes resultados com apenas um dos parceiros, uma vez que comportamentos novos, que redirecionam a relação, são facilmente praticados por quem está fazendo a terapia.
*Para casais - ambos os parceiros participam e têm a oportunidade de conversar e analisar situações vividas, expectativas e insatisfações com a mediação do terapeuta;
GRUPOS DE ESTUDO DAS DINÂMICAS AFETIVAS
Muito pode ser aprendido através da observação atenta de nossas próprias experiências e das de outras pessoas, na troca de informações e na assimilação de novos conhecimentos.
Os grupos reúnem-se quinzenalmente e são abertos e gratuitos para quem tiver interesse em conhecer. Não há nenhum tipo de vínculo e é possível participar de maneira assídua ou esporádica.
PESQUISAS CONTÍNUAS RELACIONADAS AO TEMA
O Núcleo de Metafísica mantém contínuas pesquisas com homens e mulheres para estar sempre a par dos possíveis motivos que dificultam os bons relacionamentos.
CADASTRO DE PESSOAS LIVRES
O Núcleo mantém cadastro atualizado e gratuito de pessoas livres e disponíveis para novos relacionamentos amorosos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Filme: "Cisne Negro" MARAVILHOSO!

Um belo filme que conseguiu me fazer sentir os lados sombra (cisne negro) e luz (cisne branco)do ser humanoe.
Ambos fazem parte de nossa personalidade e equilibrados não nos prejudicam.
A personagem central é reprimida, tem grande dificuldade de aceitar seu lado sombra e quando precisa trazê-lo à tona para desempenhar o papel, vai às últimas consequências. É a não aceitação da nossa natureza que gera o desequilíbrio. O filme consegue mostrar isso com arte. Amei!



Sinopse
Thriller psicológico ambientado no mundo do balé da Cidade de Nova York. Natalie Portman interpreta uma bailarina de destaque que se encontra presa a uma teia de intrigas e competição com uma nova rival interpretada por Mila Kunis. O filme faz uma viagem emocionante e às vezes aterrorizante à psique de uma jovem bailarina, cujo papel principal como a Rainha dos Cisnes acaba sendo uma peça fundamental para que ela se torne uma dançarina assustadoramente perfeita.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Darren Aronofsky
Elenco: Mila Kunis, Barbara Hershey, Winona Ryder, Vincent Cassel, Natalie Portman, Sebastian Stan, Janet Montgomery, Barbara Hershey, Toby Hemingway, Christopher Gartin, Kristina Anapau, Ksenia Solo, Adriene Couvillion, Marty Krzywonos, Shaun O'Hagan
Produção: Brad Fischer, Scott Franklin
Roteiro: Mark Heyman, John McLaughlin, Andres Heinz
Fotografia: Matthew Libatique
Trilha Sonora: Clint Mansell
Duração: 113 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Phoenix Pictures / Fox Searchlight Pictures / Protozoa Pictures
Classificação: 16 anos

Que bom poder me melhorar com a consciência que já sou bom o suficiente

Um textinho do meu maninho Ale.
Pode nos ajudar a refletir sobre como é bom sermos tratados com gentileza e educação e também sobre os motivos que nos fazem não agir assim.
Ao ler tive a oportunidade de reafirmar uma atitude comum minha, a de não julgar, de não dar o troco na mesma moeda, parecido como agiu o falso Bin. Ele protestou, mas educadamente, e talvez isso tenha gerado um espaço propicio para meu mano refletir enquanto tomava sua cervejinha.
Creio que por mais terríveis que possam ser as atitudes humanas, sempre são geradas por medo, por necessidade de conquistar sua felicidade da forma que estão podendo, como lhes foi ensinado, como tiveram o exemplo. E exemplos recebemos da tv, dos pais, dos amigos, a todo momento.
Porque o Ale teve a necessidade de se manter à frente do Bin? Analisando bem superficialmente, é uma forma do ego se manter em alta, de ser aprovado, né? Aprendemos que precisamos ser aprovados, queremos ser reconhecidos.
"Se o outro ganhar, se for melhor que eu, significa que sou pior!" Sei de uma coisa: não devemos nos comparar a ninguém, nunca. A não ser que seja apenas uma forma de procurar superar a mim mesma e só a mim! O outro pode servir de referência para eu buscar os meus próprios limites, como cita o Ale.
Por fim, que legal podermos nos observar, refletir, ver onde poderemos agir diferente numa próxima oportunidade. Que bom termos a chance de crescer com a consciência que já somos grandes o suficiente, simplesmente por termos motivação para essa busca.


DESCULPAS AO BIN LADEN - ALESSANDRO LUCCHETTI

Eu podia estar muito mais feliz por ter corrido minha primeira meia-maratona inteira. Claro que é uma realização, e ainda consegui atingir meu objetivo mais modesto, que era correr os 21,097km em menos de duas horas. Não estou exultante porque fui meio babaca. Sempre gostei de corredores educados, que te ultrapassam tomando cuidado para evitar esbarrões. Um deles chegou a me pedir licença. Dei uma pequena desviada e o cara passou tranquilo e me agradeceu. Mas eu não mantive esse nível de camaradagem e de bom procedimento.
Explico melhor: para me motivar quando fico mais cansado e vagaroso, eu escolho a cada prova um ou mais corredores-referência. Na prova do aniversário do Juventus de 2009, por exemplo, fui ultrapassado por um experiente corredor que chamo de o "tiozão da Scania", porque ele sempre corre com uma camisa do clube de corredores dessa empresa. Naquela corrida na Mooca, eu me esforcei para aumentar meu ritmo e ultrapassei o forte tiozão a poucos metros da chegada. Sinto que, ao forçar o meu ritmo para me equiparar ou ultrapassar esses corredores-referência, eu estou elevando o meu nível.
Bem, na Meia de São Paulo, neste domingo, 27 de fevereiro, ultrapassei o tiozão da montadora sueca de caminhões logo no início da prova. Sem desafios por quilômetros, encontrei um na Duque de Caxias: um barbudo que foi saudado por garotas de um ônibus como "Bin Laden". Ultrapassei o barbudo mais ou menos na altura da praça Duque de Caxias, onde uma versão em bronze do patrono do glorioso Exército Brasileiro ergue uma espada em direção aos céus. Li uma vez que Caxias jogava corpos de soldados dizimados pela cólera em águas paraguaias. Teria praticado uma espécie de proto-guerra química durante a Guerra do Paraguai. Além disso, sufocou com brutalidade movimentos populares na época do Império. Seria tão herói assim?
Bem, fui correndo como um verdadeiro herói pelas ruas de São Paulo. Adorei passar pela Estação da Luz, Estação Júlio Prestes e pelo Bom Retiro. Curti especialmente passar em frente a uma espécie de mosteiro de franciscanos na Conselheiro Nébias. Como sempre faço quando me deparo com religiosos, tratei de fazer com os dedos o sinal do capeta. Segundo o documentário "Metal", do cientista social canadense Sam Dunn, teria sido Ronnie James Dio o inventor do gesto. Grande Dio! Eu me orgulho de ter visto o último show dele no Brasil, no qual cantou como integrante do Heaven and Hell (ou Black Sabbath).
Bom, fui suando e correndo num ritmo honroso até o km 15, o máximo que já havia corrido em provas que finalizei, as São Silvestre de 2009 e 2010.
Face ao desafio de cumprir os seis quilômetros restantes sob temperatura incômoda, tratei de diminuir a velocidade. Tentei transformar um corredor paraolímpico, uma espécie de Oscar Pistorius nacional, numa referência. Mas o cara era bom demais. Fiquei feliz de terminar bem depois desse verdadeiro herói.
Consegui ao menos ultrapassar um deficiente visual que tinha o auxílio de um corredor-guia. Quando já estava contornando a praça Charles Miller, eis que vejo o sósia do terrorista a ponto de me ultrapassar. Me atirei no espaço vago na frente dele, o que obrigou o barbudo a dar uma freada. Ele não gostou, mas foi educado o suficiente para não me xingar. "Pô, sacanagem!", disse o barbudão lentamente, provavelmente um hippongo daqueles que curtem Raul Seixas Já eu não perdi a oportunidade de xingá-lo.
Fui babaca, Bin. Desculpe. Tomei uma cerveja barata, refleti e resolvi lhe pedir desculpas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Filme: "Amor e outras drogas"

Em tom de comédia, um alerta sobre a "indústria da saúde" num filminho gostoso que também trata do medo de amar. Leia mais sobre esse medo no www.facaoamordarcerto.blogspot.com

Abaixo crítica de Celso Sabadin para o cineclick uol.
O título pode sugerir que o novo filme do diretor Edward Zwick seja apenas mais uma comédia romântica. Não é. Amor e Outras Drogas se propõe a ir um pouco além das convencionais fronteiras do gênero romance: tece boas críticas contra a hipocrisia do bilionário mercado famacêutico – no qual remédios são tratados de forma exclusivamente mercantilista, como um produto de consumo igual a outro qualquer – e ousa um pouquinho a mais (só um pouquinho, é verdade) nas cenas de sexo, geralmente pudicas ao extremo no cinema comercial americano. Falando nisso, nos filmes comerciais americanos o pessoal sempre transa de roupa, engraçado né? Na verdade o filme é muito mais um romance dramático com toques cômicos que uma comédia romântica.
Baseado no livro Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman, de Jamie Reidy, Amor e Outras Drogas é ambientado no final do século passado, pouco tempo antes do desenvolvimento do Viagra. Autobiográfica, a trama fala de Jamie (Jake Gyllenhaal), um sujeito simpático, carismático e totalmente “galinha” que consegue um emprego como representante dos laboratórios Pfizer. É como vendedor de remédios que ele terá de usar e abusar de todo o seu charme para convencer não somente os médicos a comprarem seus produtos, como também suas secretárias e enfermeiras, para que elas permitam a aproximação com os sempre ocupados doutores/clientes. Pelo caminho, o ambicioso vendedor conhece Maggie (Anne Hathaway), uma bela e atraente mulher perturbada por um improvável e totalmente prematuro Mal de Pakinson.
É mais fácil lembrar do diretor Edward Zwick por meio de seus eficientes filmes épico-aventureiros, como Tempo de Glória, Lendas da Paixão, Coragem Sob Fogo, Nova York Sitiada, O Último Samurai ou Diamante de Sangue. Mas vale lembrar que sua estreia como diretor na tela grande foi com filme sobre relacionamentos amorosos urbanos: o talentoso Sobre Ontem à Noite, com Rob Lowe e Demi Moore, isso em 1986. De certa forma, Zwick volta às suas origens, e volta bem.
Um dos maiores méritos de Amor e Outras Drogas está na química do casal protagonista, que inclusive já havia atuado junto em O Segredo de Brokeback Mountain. Anne é provavelmente o rosto mais bonito e magnético da Hollywood atual, e Jake destila grandes doses de talento tanto nos momentos cômicos como nos dramáticos. Ainda que pasteurizada para o gosto do espectador médio, a direção é ágil e eficiente, e sabendo ousar em doses homeopáticas, acaba se posicionando alguns patamares acima do produto hollywoodiano convencional, sem jamais subestimar a inteligência da plateia.
Repare também nas participações de luxo dos veteranos George Segal e Jill Clayburgh, presenças constantes e marcantes em filmes românticos dos anos 70 e 80.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cinema no Núcleo: A aviadora de Kazbek


Dia 05/02/2011 - sábado - 15:00

Uma obra delicada que flerta com o romantismo e a poesia através dos olhos de uma jovem mulher que sonha e vive corajosamente a sua verdade, independente dos padrões e pressões de sua época. Ficou pouquíssimo tempo nos cinemas, em salas não comerciais, no final do ano passado. Agora temos a chance de ver e discutir aqui.

Sinopse:
Marie é uma garota com uma imaginação brilhante. Da ilha de Texel, na Holanda, ela sonha com montanhas. Gostaria de fazer algo com sua vida em vez de se casar com Paul, mas ser a única filha de uma família numerosa e pobre em tempos de guerra não lhe deixa muita escolha. A chegada repentina de um regimento de georgianos muda a rotina da ilha. A vida e o amor passam a fazer parte da vida de Marie quando Goga e Irakli se hospedam com a família. Ela se apaixona pela primeira vez, passa a lutar por sua independência e resolve apoiar os georgianos quando eles se revoltam contra os alemães.

Ficha técnica
Título inglês: De Vliegenierster Van Kazbek
Diretor: Ineke Smits
Ano de Produção: 2010
País: Holanda
Duração: 104 min.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Oscar Quiroga, entrevistado do Marília Gabriela Entrevista, canal GNT

Assisti estes dias. Vale conferir, se você puder.
Oscar Quiroga, astrólogo e psicólogo, revela crença forte na vida além do corpo material.Ao ser questionado sobre a possibilidade da vida de cada um estar escrita no seu mapa astral, respondeu que somos “corpo”, portanto nosso destino está escrito em nosso código genético; somos seres regidos pelas estrelas, portanto nosso destino está escrito em nosso mapa astral; mas também somos espíritos e sobre isso não sabemos onde está escrito.

Disse que o homem não pode ser feliz enquanto não tiver felicidade para todos na terra, enquanto não vivermos num mundo de paz. Não concordo com essa visão(Leia mais)

Afirmou crer numa inteligência e ordem superior, que poderíamos chamar de Deus. Ao ser questionado sobre a possibilidade de um Deus injusto por tanto sofrimento que há na terra, como o ocorrido no Haiti no ano de 2010, respondeu da forma que eu responderia. Disse que o ocorrido foi em função do carma coletivo, ou seja, muitas pessoas com a oportunidade de agir diferente e não o fazendo e gerando resultados de dor e sofrimento como alerta para a decisão de uma nova atitude. Citou que o Haiti foi um dos lugares de maior prática de magia negra e que esta poderia ser uma explicação para o carma.
Quero ressaltar que acredito que assim que uma pessoa muda seu comportamento, seu carma se extingue no mesmo momento. Carma não é uma punição, mas um alerta para que atitudes sejam modificadas.

Cinema no Núcleo: filme "Do começo ao fim"

DIA 16/01/2011 - DOMINGO - 15:00

Será a primeira sessão do ano... reserve seu puff ou almofada!

Leia postagem sobre o filme.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Filme: "Coisas que você pode dizer só de olhar para ela"

Sinopse:

Filme de estréia de Rodrigo García, filho do escritor Gabriel García Marquez. É uma comovente homenagem ao universo feminino. Los Angeles. Cinco histórias de mulheres irão, aos poucos, revelar sutilezas, sentimentos, anseios e decepções,seus relacionamentos amorosos, seja com homens ou mesmo com outras mulheres. A vida dessas personagens é estranhamente entrelaçada por pequenos eventos, que irão mudar completamente o destino de cada uma delas.

Elenco:

Glenn Close (Dra. Elaine Keener)
Cameron Diaz (Carol)
Calista Flockhart (Christine)
Amy Brenneman (Kathy Farber)
Valeria Golino (Lilly)
Kathy Baker (Rose)
Holly Hunter (Rebecca)
Matt Craven (Walter)
Gregory Hines (Robert)
Miguel Sandoval (Sam)
Noah Fleiss (Jay)
Danny Woodburn (Albert)
Elpidia Carrillo (Carmen)

Roteiro: Rodrigo Garcia

ANÁLISE METAFÍSICA

O filme faz um retrato de situações amorosas entrelaçadas na vida de cinco mulheres, captando principalmente suas frustrações e seus medos.

A personagem de Holly Hunter (Rebecca) foi a que mais me impressionou por se treinar em não falar, demonstrar ou entrar em contato com sentimentos. Diante da situação dolorida de um aborto as emoções reprimidas vêm à tona. É uma mulher que sofre por não buscar os seus sentimentos verdadeiros, que sucumbe diante de seus medos. Creio que o principal seria o de ser rejeitada caso se mostrasse como verdadeiramente é. Por tudo isso está envolvida com um homem casado, que não demonstra nenhum interesse em separar-se de sua esposa.
Vale traçar um paralelo com a personagem de Kathy Baker (Rose), que também é uma mulher reprimida, mas parece estar mais disposta a se emocionar e buscar seus sentimentos. Sua estória é repleta de momentos bonitos e ternos, nos mostrando que "A VIDA NOS TRATA COMO NÓS NOS TRATAMOS".