Filme de estréia de Rodrigo García, filho do escritor Gabriel García Marquez. É uma comovente homenagem ao universo feminino. Los Angeles. Cinco histórias de mulheres irão, aos poucos, revelar sutilezas, sentimentos, anseios e decepções,seus relacionamentos amorosos, seja com homens ou mesmo com outras mulheres. A vida dessas personagens é estranhamente entrelaçada por pequenos eventos, que irão mudar completamente o destino de cada uma delas.
Elenco:
Elenco:
Glenn Close (Dra. Elaine Keener)
Cameron Diaz (Carol)
Calista Flockhart (Christine)
Amy Brenneman (Kathy Farber)
Valeria Golino (Lilly)
Kathy Baker (Rose)
Holly Hunter (Rebecca)
Matt Craven (Walter)
Gregory Hines (Robert)
Miguel Sandoval (Sam)
Noah Fleiss (Jay)
Danny Woodburn (Albert)
Elpidia Carrillo (Carmen)
Roteiro: Rodrigo Garcia
ANÁLISE METAFÍSICA
O filme faz um retrato de situações amorosas entrelaçadas na vida de cinco mulheres, captando principalmente suas frustrações e seus medos.
A personagem de Holly Hunter (Rebecca) foi a que mais me impressionou por se treinar em não falar, demonstrar ou entrar em contato com sentimentos. Diante da situação dolorida de um aborto as emoções reprimidas vêm à tona. É uma mulher que sofre por não buscar os seus sentimentos verdadeiros, que sucumbe diante de seus medos. Creio que o principal seria o de ser rejeitada caso se mostrasse como verdadeiramente é. Por tudo isso está envolvida com um homem casado, que não demonstra nenhum interesse em separar-se de sua esposa.
Vale traçar um paralelo com a personagem de Kathy Baker (Rose), que também é uma mulher reprimida, mas parece estar mais disposta a se emocionar e buscar seus sentimentos. Sua estória é repleta de momentos bonitos e ternos, nos mostrando que "A VIDA NOS TRATA COMO NÓS NOS TRATAMOS".
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