ATIVIDADES DO NÚCLEO DE METAFÍSICA

email: contato@nucleometafisica.com.br

Sempre que algo em sua vida não flui da melhor maneira, é sinal que você possui crenças e pensamentos limitantes, falsos, ou ilusórios, em aspectos relacionados à área que não vai bem.
É possível identificar e substituir crenças e pensamentos no sentido de obter melhores resultados. A metafísica moderna atua nessa linha através de estudos sobre o que é a vida de fato e da facilitação de processos de autoconhecimento e autovalorização.
Nessa direção desenvolvemos as seguintes atividades:
*Terapia Metafísica – atendimento individual ou em grupo
* Academia de Felicidade – grupos de estudos voltados ao autoconhecimento
*Faça o amor dar certo – diversas atividades voltadas ao desenvolvimento e realização afetiva
* Terapia de Emagrecimento pelo Autoconhecimento

Núcleo de Metafísica - São Paulo
Avenida Senador Casemiro da Rocha,994 - Vila Mariana
Fone: (11) 2574-2815

Rua Jarinu, 611 - Tatuapé
Fone: (11) 949793502

Núcleo de Metafísica - Campinas
Rua Gil Vicente, 43 - Taquaral
Fone: (19) 3267-2225
(19) 99224-0023

TERAPIA ON LINE

Se você mora em outra cidade, ou tem pouco tempo para deslocamento, experimente uma sessão de terapia on line por Skype ou MSN, com horário pré-agendado.
A idéia surgiu há alguns anos quando duas clientes mudaram para São Paulo e Brasília. É realizada uma primeira sessão gratuita para que seja verificada a afinidade da pessoa com o processo e com o terapeuta.
www.nucleometafisica.com.br/terapia-online/

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Filme: "Cisne Negro" MARAVILHOSO!

Um belo filme que conseguiu me fazer sentir os lados sombra (cisne negro) e luz (cisne branco)do ser humanoe.
Ambos fazem parte de nossa personalidade e equilibrados não nos prejudicam.
A personagem central é reprimida, tem grande dificuldade de aceitar seu lado sombra e quando precisa trazê-lo à tona para desempenhar o papel, vai às últimas consequências. É a não aceitação da nossa natureza que gera o desequilíbrio. O filme consegue mostrar isso com arte. Amei!



Sinopse
Thriller psicológico ambientado no mundo do balé da Cidade de Nova York. Natalie Portman interpreta uma bailarina de destaque que se encontra presa a uma teia de intrigas e competição com uma nova rival interpretada por Mila Kunis. O filme faz uma viagem emocionante e às vezes aterrorizante à psique de uma jovem bailarina, cujo papel principal como a Rainha dos Cisnes acaba sendo uma peça fundamental para que ela se torne uma dançarina assustadoramente perfeita.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Darren Aronofsky
Elenco: Mila Kunis, Barbara Hershey, Winona Ryder, Vincent Cassel, Natalie Portman, Sebastian Stan, Janet Montgomery, Barbara Hershey, Toby Hemingway, Christopher Gartin, Kristina Anapau, Ksenia Solo, Adriene Couvillion, Marty Krzywonos, Shaun O'Hagan
Produção: Brad Fischer, Scott Franklin
Roteiro: Mark Heyman, John McLaughlin, Andres Heinz
Fotografia: Matthew Libatique
Trilha Sonora: Clint Mansell
Duração: 113 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox Film
Estúdio: Phoenix Pictures / Fox Searchlight Pictures / Protozoa Pictures
Classificação: 16 anos

Que bom poder me melhorar com a consciência que já sou bom o suficiente

Um textinho do meu maninho Ale.
Pode nos ajudar a refletir sobre como é bom sermos tratados com gentileza e educação e também sobre os motivos que nos fazem não agir assim.
Ao ler tive a oportunidade de reafirmar uma atitude comum minha, a de não julgar, de não dar o troco na mesma moeda, parecido como agiu o falso Bin. Ele protestou, mas educadamente, e talvez isso tenha gerado um espaço propicio para meu mano refletir enquanto tomava sua cervejinha.
Creio que por mais terríveis que possam ser as atitudes humanas, sempre são geradas por medo, por necessidade de conquistar sua felicidade da forma que estão podendo, como lhes foi ensinado, como tiveram o exemplo. E exemplos recebemos da tv, dos pais, dos amigos, a todo momento.
Porque o Ale teve a necessidade de se manter à frente do Bin? Analisando bem superficialmente, é uma forma do ego se manter em alta, de ser aprovado, né? Aprendemos que precisamos ser aprovados, queremos ser reconhecidos.
"Se o outro ganhar, se for melhor que eu, significa que sou pior!" Sei de uma coisa: não devemos nos comparar a ninguém, nunca. A não ser que seja apenas uma forma de procurar superar a mim mesma e só a mim! O outro pode servir de referência para eu buscar os meus próprios limites, como cita o Ale.
Por fim, que legal podermos nos observar, refletir, ver onde poderemos agir diferente numa próxima oportunidade. Que bom termos a chance de crescer com a consciência que já somos grandes o suficiente, simplesmente por termos motivação para essa busca.


DESCULPAS AO BIN LADEN - ALESSANDRO LUCCHETTI

Eu podia estar muito mais feliz por ter corrido minha primeira meia-maratona inteira. Claro que é uma realização, e ainda consegui atingir meu objetivo mais modesto, que era correr os 21,097km em menos de duas horas. Não estou exultante porque fui meio babaca. Sempre gostei de corredores educados, que te ultrapassam tomando cuidado para evitar esbarrões. Um deles chegou a me pedir licença. Dei uma pequena desviada e o cara passou tranquilo e me agradeceu. Mas eu não mantive esse nível de camaradagem e de bom procedimento.
Explico melhor: para me motivar quando fico mais cansado e vagaroso, eu escolho a cada prova um ou mais corredores-referência. Na prova do aniversário do Juventus de 2009, por exemplo, fui ultrapassado por um experiente corredor que chamo de o "tiozão da Scania", porque ele sempre corre com uma camisa do clube de corredores dessa empresa. Naquela corrida na Mooca, eu me esforcei para aumentar meu ritmo e ultrapassei o forte tiozão a poucos metros da chegada. Sinto que, ao forçar o meu ritmo para me equiparar ou ultrapassar esses corredores-referência, eu estou elevando o meu nível.
Bem, na Meia de São Paulo, neste domingo, 27 de fevereiro, ultrapassei o tiozão da montadora sueca de caminhões logo no início da prova. Sem desafios por quilômetros, encontrei um na Duque de Caxias: um barbudo que foi saudado por garotas de um ônibus como "Bin Laden". Ultrapassei o barbudo mais ou menos na altura da praça Duque de Caxias, onde uma versão em bronze do patrono do glorioso Exército Brasileiro ergue uma espada em direção aos céus. Li uma vez que Caxias jogava corpos de soldados dizimados pela cólera em águas paraguaias. Teria praticado uma espécie de proto-guerra química durante a Guerra do Paraguai. Além disso, sufocou com brutalidade movimentos populares na época do Império. Seria tão herói assim?
Bem, fui correndo como um verdadeiro herói pelas ruas de São Paulo. Adorei passar pela Estação da Luz, Estação Júlio Prestes e pelo Bom Retiro. Curti especialmente passar em frente a uma espécie de mosteiro de franciscanos na Conselheiro Nébias. Como sempre faço quando me deparo com religiosos, tratei de fazer com os dedos o sinal do capeta. Segundo o documentário "Metal", do cientista social canadense Sam Dunn, teria sido Ronnie James Dio o inventor do gesto. Grande Dio! Eu me orgulho de ter visto o último show dele no Brasil, no qual cantou como integrante do Heaven and Hell (ou Black Sabbath).
Bom, fui suando e correndo num ritmo honroso até o km 15, o máximo que já havia corrido em provas que finalizei, as São Silvestre de 2009 e 2010.
Face ao desafio de cumprir os seis quilômetros restantes sob temperatura incômoda, tratei de diminuir a velocidade. Tentei transformar um corredor paraolímpico, uma espécie de Oscar Pistorius nacional, numa referência. Mas o cara era bom demais. Fiquei feliz de terminar bem depois desse verdadeiro herói.
Consegui ao menos ultrapassar um deficiente visual que tinha o auxílio de um corredor-guia. Quando já estava contornando a praça Charles Miller, eis que vejo o sósia do terrorista a ponto de me ultrapassar. Me atirei no espaço vago na frente dele, o que obrigou o barbudo a dar uma freada. Ele não gostou, mas foi educado o suficiente para não me xingar. "Pô, sacanagem!", disse o barbudão lentamente, provavelmente um hippongo daqueles que curtem Raul Seixas Já eu não perdi a oportunidade de xingá-lo.
Fui babaca, Bin. Desculpe. Tomei uma cerveja barata, refleti e resolvi lhe pedir desculpas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Filme: "Amor e outras drogas"

Em tom de comédia, um alerta sobre a "indústria da saúde" num filminho gostoso que também trata do medo de amar. Leia mais sobre esse medo no www.facaoamordarcerto.blogspot.com

Abaixo crítica de Celso Sabadin para o cineclick uol.
O título pode sugerir que o novo filme do diretor Edward Zwick seja apenas mais uma comédia romântica. Não é. Amor e Outras Drogas se propõe a ir um pouco além das convencionais fronteiras do gênero romance: tece boas críticas contra a hipocrisia do bilionário mercado famacêutico – no qual remédios são tratados de forma exclusivamente mercantilista, como um produto de consumo igual a outro qualquer – e ousa um pouquinho a mais (só um pouquinho, é verdade) nas cenas de sexo, geralmente pudicas ao extremo no cinema comercial americano. Falando nisso, nos filmes comerciais americanos o pessoal sempre transa de roupa, engraçado né? Na verdade o filme é muito mais um romance dramático com toques cômicos que uma comédia romântica.
Baseado no livro Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman, de Jamie Reidy, Amor e Outras Drogas é ambientado no final do século passado, pouco tempo antes do desenvolvimento do Viagra. Autobiográfica, a trama fala de Jamie (Jake Gyllenhaal), um sujeito simpático, carismático e totalmente “galinha” que consegue um emprego como representante dos laboratórios Pfizer. É como vendedor de remédios que ele terá de usar e abusar de todo o seu charme para convencer não somente os médicos a comprarem seus produtos, como também suas secretárias e enfermeiras, para que elas permitam a aproximação com os sempre ocupados doutores/clientes. Pelo caminho, o ambicioso vendedor conhece Maggie (Anne Hathaway), uma bela e atraente mulher perturbada por um improvável e totalmente prematuro Mal de Pakinson.
É mais fácil lembrar do diretor Edward Zwick por meio de seus eficientes filmes épico-aventureiros, como Tempo de Glória, Lendas da Paixão, Coragem Sob Fogo, Nova York Sitiada, O Último Samurai ou Diamante de Sangue. Mas vale lembrar que sua estreia como diretor na tela grande foi com filme sobre relacionamentos amorosos urbanos: o talentoso Sobre Ontem à Noite, com Rob Lowe e Demi Moore, isso em 1986. De certa forma, Zwick volta às suas origens, e volta bem.
Um dos maiores méritos de Amor e Outras Drogas está na química do casal protagonista, que inclusive já havia atuado junto em O Segredo de Brokeback Mountain. Anne é provavelmente o rosto mais bonito e magnético da Hollywood atual, e Jake destila grandes doses de talento tanto nos momentos cômicos como nos dramáticos. Ainda que pasteurizada para o gosto do espectador médio, a direção é ágil e eficiente, e sabendo ousar em doses homeopáticas, acaba se posicionando alguns patamares acima do produto hollywoodiano convencional, sem jamais subestimar a inteligência da plateia.
Repare também nas participações de luxo dos veteranos George Segal e Jill Clayburgh, presenças constantes e marcantes em filmes românticos dos anos 70 e 80.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Cinema no Núcleo: A aviadora de Kazbek


Dia 05/02/2011 - sábado - 15:00

Uma obra delicada que flerta com o romantismo e a poesia através dos olhos de uma jovem mulher que sonha e vive corajosamente a sua verdade, independente dos padrões e pressões de sua época. Ficou pouquíssimo tempo nos cinemas, em salas não comerciais, no final do ano passado. Agora temos a chance de ver e discutir aqui.

Sinopse:
Marie é uma garota com uma imaginação brilhante. Da ilha de Texel, na Holanda, ela sonha com montanhas. Gostaria de fazer algo com sua vida em vez de se casar com Paul, mas ser a única filha de uma família numerosa e pobre em tempos de guerra não lhe deixa muita escolha. A chegada repentina de um regimento de georgianos muda a rotina da ilha. A vida e o amor passam a fazer parte da vida de Marie quando Goga e Irakli se hospedam com a família. Ela se apaixona pela primeira vez, passa a lutar por sua independência e resolve apoiar os georgianos quando eles se revoltam contra os alemães.

Ficha técnica
Título inglês: De Vliegenierster Van Kazbek
Diretor: Ineke Smits
Ano de Produção: 2010
País: Holanda
Duração: 104 min.